*.* Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos se precisar ficar um pouco quieta.
Que, se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói à idéia da perda e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade, mas talvez por culpa da acomodação.
Que, se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele ou que não o amo mais.
Que, se estou numa fase ruim, o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde,nem dizendo "olha que estou tendo muita paciência com você"!
Que, se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a despreze nem me chame de ingênua, nem queira fechar a porta necessária q se abre para mim, por + tola que lhe pareça.
Que se eu, eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e admire.
Que o outro - filho, amigo, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que embora às vezes me esforce, não sou e nem devo ser a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher!!! *.*
quinta-feira, 13 de março de 2008
Cumplicidade...
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Fases da Lua...
CURRENT MOON
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