Sinto falta de coisas pequenas... tão
insignificantes
como acordar e sentir o calor de um corpo
quente ao
meu lado, ou de um abraço protector de
“Bom Dia”
ou ainda, de um beijo doce de “Toca a
levantar”.
Sinto falta da partilha das alegrias diárias
que
fazem com que a vida valha a pena, da
partilha
de banalidades, que não acrescentam nada aquilo
que sou, da partilha de desilusões, de medos, e de
chatices que doem mas que me fazem crescer.
Sinto falta de coisas tão pequenas como partilhar
aquilo que sou com alguém que me conhece…
que não precisa de palavras para sentir o que
me vai na alma... que não precisa que eu peça porque sabe
sempre o que
penso… que não precisa do verbo... para fazer a vontade.
Fazem-me falta
coisas tão pequenas como saber como estou, o que comi,
como me sinto,
como é a minha vida, o que ganhei e o que perdi, o que
conquistei e onde
fui derrotada… Sinto falta de ver reconhecidos os meus
sacrfícios, que
interprete os sinais da minha amargura pela profundidade
das minhas
olheiras, da indagação das minhas preocupações, visíveis na
falta de brilho
dos meus olhos, da compreensão do motivo das minhas noites
de insónia.
Sinto falta da palavra certa, no momento exacto, bem como, do
reconhecimento que há momentos em que no silêncio se diz tudo
sábado, 19 de abril de 2008
Pequenas coisas...
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Fases da Lua...
CURRENT MOON
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